Além da matéria vislumbro o ser,
Ao adolescer tranfiro-me ao transser
Em qualquer vacância, em alguma distância esbarro-me no fim do mundo
Só não consigo esbarrar em mim
Talvez por não ver um fim
Quando me tornei nascido, tomaram-me pela mão
Agora crescido tomam-me a razão
Quando pensei, pensava finito, agora que penso,penso finito.
Seres arrastam como vermes na lentidão da matéria
Em busca do porvir quase nunca alcançado
Buscam no arco iris a cor que não tem
Na noite a luz que não vem
Quero ser contemplado com o amanhã,
A dopamina felicita-me córtex
A felicidade é cerebral
Quero simplesmente um não sei
Deixem-me usar a razão
Busco pelo bem que me leve
Linkado ao Psi cerebral
Destruir ao pensar, o mal conservei
Fautor da desordem na mente abita Quero sim de forma cogente No curriculum da vida infinita O amor no coração da gente Modesto |