Queda–me a alma o fulgir dos olhos teus.
Fere-me o brio o fulgor da tua luz.
Tu és um presente dado por Deus.
O universo a ti me conduz.
Ó dádiva que tanto anseio.
E nunca logro achar um meio,
De unir minha alma a tua.
Talvez não seja agora,
Não sei o dia, nem mesmo a hora.
Mas sei que acharei, cedo ou tarde,
No infinito distante ou aqui.
Por certo estarei no rumo.
E, como o Mestre falou ao Pai, eu falarei também a ti.
Tu e eu meu amor, somos UNO.
Aveli Valdo Modesto
SER FELIZ: DE MIM PARA VOCÊ UM CONVITE; DE DEUS PARA NÓS UMA LEI.
O verdadeiro sentido do sucesso
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
Einstein uma vez perguntou a um amigo poeta:
Como trabalha um poeta?
Como assim? Perguntou o amigo.
Quero dizer, como vem a concepção de um poema?
Não sei, eu apenas sinto. Ela simplesmente surge. Respondeu o amigo.
Esta surgiu:
Como trabalha um poeta?
Como assim? Perguntou o amigo.
Quero dizer, como vem a concepção de um poema?
Não sei, eu apenas sinto. Ela simplesmente surge. Respondeu o amigo.
Esta surgiu:
A INCOMPLETUDE
Como o outono,
aguardo o verão me aquecer.
Como a incerteza,
anseio poder te encontrar.
Como a aranha, armo
a teia prá te emaranhar.
Como as trevas,
anseio com urgência uma luz.
Pela trilha que
guia, sigo o caminho que a ti me conduz.
Como a dúvida que
rói, busco com ânsia aprender.
Como a tristeza
que dói, curvo-me amargurado.
Como a noite
escura, anseio o alvorecer.
Com a incompletude
a doer, peço prá ser curado.
Como o rancor que amargura, corro à oração que acalma.
Como o calceta a
caminho, busco a libertação da alma.
Como a angústia que imanta,
busco leite e mel do Hebreu.
Com o amor que encanta, aguardo apenas um beijo teu.
Aveli Modesto
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
EU VENCI O MUNDO
AO PERDOAR AFIRMO QUE VENÇO,
COM A FORÇA DO BEM A CONTENDA COM O
MAL.
FRACO NA LINHA DO TEMPO,
SUCUMBI DIANTE DO AMOR.
PARECIA SABER QUE IA PERDER.
QUEDEI DOMINADO, MORTO E CAUSAL,
JÁ NEM SEQUER FAZIA-ME OUVIR.
ERA A VOZ DO ORGULHO A IRONIZAR,
E AGORA AGONIZO SEM PODER NEM FALAR.
NAS VIVÊNCIAS DO TEMPO QUE FOI.
NAS VIVÊNCIAS DO TEMPO QUE FOI.
HOJE MAIS CRENTE NO ESPERADO DEVIR,
DO ONTEM QUE LEMBREI COM PESAR.
SENTIREI A DESDITA DO ERRO MORDAZ.
SENTIREI A DESDITA DO ERRO MORDAZ.
DO AMOR QUE LESEI, IMPLORO PERDÃO.
MERA RECORDAÇÃO OU GRAVE LIÇÃO, FICOU
PARA TRAZ,
JAMAIS TERÁ NOVA EDIÇÃO.
JAMAIS PODEREI RETORNAR.
REPORTO-ME AGORA AO QUE VAI DESPERTAR.
NOVOS EMBATES, DECERTO, VIRÃO.
NA HORA "H" PARTIREI,
RELATIVIZAREI A QUESTÃO,
E O MESTRE IREI IMITAR.
QUANDO NÃO MAIS AQUI ESTIVER.
E SEM TARTAMUDEAR DIGO AO MUNDO,
E, APENAS PARA INFORMÁ-LO:
PRIMEIRO QUE EU NÃO MORRI.
SEGUNDO, QUE EU O VENCI.
02/09/2013
AVELI VALDO MODESTO
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
AMOR ETERNO
Já não me
contenta a paixão vã
Dessas que a
juventude acende e nela mesmo se apaga.
Não quero
mais o amor pequenino,
Desses que a
gente vê no menino.
Eu quero um
amor graúdo, desses com conteúdo;
Que nem
mensurar se pode.
Quero um amor
infinito, que não seja apenas bonito.
Que arrebata
apesar de sereno,
Que acaudala
apesar de ameno.
Eu quero um
amor sem retorno, belo, que enfeite a paixão.
Não como um
simples adorno;
Mas que me
enleve com os pés no chão.
Um amor que
se vê com os olhos da alma,
Que o
sentimos com calma, aquecer como o sol,
Alisar como
a brisa e beijar como a ave,
Que plaina
suave em coluio com a flor.
Eu quero um
amor efetivo, leve, alusivo à candura.
Dos que
ignoram a dor e deixam a alma pura.
Quero ao
amor dedicar-me; jamais deixá-lo mornar.
Ah! o amor,
jamais ele deve esfriar,
Mesmo sem
chama ele ferve.
Jamais se
aparta nem morre;
Tal qual o
poeta, orador e a verve,
O amor
jamais esmaece, tal cor quando se diz que morre.
Às vezes até
adoece, e parece perder o norte.
Ainda assim ele
vela o outro amor quando dorme.
E o ilumina
com um brilho enorme,
Mesmo quedo
ainda assim ele é forte.
Ante as
rusgas e farpas do orgulho,
Ele é manso,
pacífico, ele é terno.
Pois sabe
que o amor que ele ama
É durável,
infinito e eterno.
Aveli Valdo
Modesto
sábado, 6 de julho de 2013
CONFLITO
Como saber se logo existo se já não tenho o que pensar
Como saber se nada sou se nem ao menos sei que estou
De onde vim será que sabem aonde eu vou?
Não penso nem no vir a ser, pois inda estou no amanhã.
A mente sã no corpo são só me convida ao animal.
O certo é errado em cada gesto e mesmo assim ainda contesto
O que parece racional.
Porque amedronta sem querer o meu pensar?
Quando terei um ideal sem controvérsia?
Por mais que eu corra mal consigo me arrastar.
Porque matéria atrai matéria para inércia?
Do prazeroso ao bem querer é o que consigo.
O que me atrai é o que deixei de aproveitar.
Sem cogitar a transcendência do presente
Sigo.
O certo, eu sei, é sempre ír com consciência.
Galgando airoso resoluto o ascendente
Vejo-me em vulto caminhando na cadência
A grande teia alvorecente do infinito.
Vejo um consolo fervilhando em minha mente
Vendo-me ontem me arrisquei a aqui chegar
Por que será que vim buscar o mais bonito?
Será que alguém pode dizer-me quem eu sou?
Que tenho eu aqui na terra a resgatar?
De onde vim, que faço aqui, prá onde vou?
Avelivaldo Modesto
06/07/2013
domingo, 23 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
LIBERDADE
A liberdade tem sido almejada por muitos e poucos a compreendem,
todos buscam a tal “liberta quae sera tamen” de qualquer forma, acreditando e
com razão, que uma vez liberto a felicidade é sequencial. O problema começa
quando buscamos a liberdade atabalhoadamente, de qualquer forma, confundindo as
liberdades ou ignorando-as pela sutilidade que muitas vezes as emolduram.
Cada canto do mundo interpreta a liberdade ao seu bel prazer.
Na França, com a Revolução Francesa Eugène Delacroix emoldurou a sugestiva e bela pintura “A Liberdade
Guiando o Povo” (em francês: La Liberté guidant le peuple) que o autor achou pertinente para traduzir o
momento histórico no seu pais. No Brasil entende-se como liberdade diferente da
liberdade entendida nos EEUU, que diverge da China, que é diversa da Itália e
assim por diante. Os Hebreus achavam que a bendita liberdade viria com a chegada
do Messias, enviado por Deus, em uma carruagem de fogo que os libertariam do jugo
Romano. Porque essa divergência tão grande sobre esse tema? Afinal, o que é ser
livre?
A Constituição Federal do Brasil, conhecida como
“Constituição Cidadã” deixa evidenciada no art. 5º, a preocupação que os
Constituintes tinham com a liberdade e a democracia no estado brasileiro. Instrui-nos
o inciso VI: É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o
livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e a suas liturgias; no IV - é livre
a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX - é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de
censura ou licença. E por último e o mais importante no que toca ao físico, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal.
Observa-se, nesses incisos a tentativa de abranger todos os
tipos possíveis de liberdade. Inclusive a de consciência. Só que tem um
detalhe, as leis não têm o condão de efetivar e controlar atitudes. São apenas
normas que, mesmo apresentando nos tipos que as compõem as cominações penais
legais, não são suficientes para impedirem a infração. No que tange à matéria,
portanto, tudo é imprevisível, é inconstante e mutável. Permanecem inalteradas,
em assim sendo, as limitações econômicas, sociais, legais e psicológicas.
Há que se admitir a liberdade, no sentido restrito, ou seja,
da individualidade do ser que não apresenta controvérsia. Resta lembrar que o
direito de um termina quando começa o direito do outro, ou seja, a liberdade de
um é sempre limitada pelo direito do outro.
Em se tratando de um planeta onde tudo é relativo, inclusive
o livre arbítrio, há de se admitir que tenhamos também, relativamente cerceadas,
as vontades que adentram as vontades alheias.
Resta-nos o entendimento de que a liberdade real está no
âmago do ser. A Neofobia, o medo do novo, nos impede de avaliar novas ideias e
preferirmos nos manter arraigados ao campo sensorial mais básico prescindindo
da transcendência para ir além.
04/06/2013
Aveli Valdo Modesto
domingo, 12 de maio de 2013
POEMA DAS MÃES
Mãe nossa que estás na terra.
Sinonímia do amor que O Pai enviou.
És tu a seta do afeto que atinge
direto meu coração.
Que dorme acordada velando meu ser,
Cuja vigília jamais se encerra.
Vejo-te em meus sonhos transcendendo
o vão,
Sempre ao meu lado zelando por mim.
Mãe é assim, explicita o verbo doar.
Mesmo distante intui-me a presença,
E quando pertinho transborda de amor.
Mãe é divina é poesia, verso, é prosa.
Não importa o nome, Maria, Joana ou
Rosa,
É sempre uma flor que enfeita o recinto
Colore as manhãs perfumando-as de
amor.
É guerreira, ela é Pró, ela sempre
advinha o que sinto.
Clareia-me na escuridão.
Mãe é a reta traçada entre o céu e a terra.
A menor distância entre Criador e
criatura.
Depois de Jesus, ninguém vai ao Pai
senão por ela.
Mãe é a emissária de Deus em missão.
Ave mãezinha em natura.
Aveli Valdo Modesto
12/05/13
sexta-feira, 15 de março de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
CORAÇÃO BOBÃO
Que
chato esse meu coração.
Vez
em quando acelera querendo perdão;
Quando
em vez ele pára se alguém dá amor;
No
entanto é um covarde diante da dor.
Vou
trocar de mal com esse bobão,
Não
sabe nem dizer o que quer.
Está
sempre escondendo o que sente.
Mesmo
ferido de morte,
Se
questionado ele mente.
Ele
chora se alguém vai embora
Ai quanta falta de sorte.
Ai quanta falta de sorte.
Está sempre
rendido ao amor que demora.
Em contenda ele perde, apanha e chora,.
Mas
eu sei também quando é manha.
Ele
quer me matar de vergonha,
Ou
então quer matar-me de amor.
Que
insensato esse meu coração;
Tal
qual a tragédia Julieta e Romeu,
Morre
sempre no fim da paixão.
Que
ingênuo esse coração meu.
Ah!
eu não quero mais esse infame;
Vou
doá-lo a quem o acolher.
Queira Deus
seja alguém que o ame.
Vou até fazer o liame,
Em
matéria de amor ele é muito difícil
E
ainda por cima costuma doer.
Apesar
disso, coitado, eu não posso negar;
Ele
tira de letra o ofício.
Vou
doá-lo seja lá a quem for.
Qualquer
um que o quiser receber
Eu só peço um grande favor:
Não
faça o bichinho sofrer.
14/09/1981
Aveli
valdo Modesto
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
PROIBIDO
QUERO – TE ÚNICA EM MEUS SONHOS
MULHER QUE ANSEIO EM VIDA
MULHER PROIBIDA ESPERA O PORVIR
AMOR QUE GRITA EM MIM
ÉS TU QUE NEM PODES ME OUVIR
EXPLODE-ME A ALMA AO CALAR O DESEJO
ARDE-ME O PEITO GRITANDO-TE ASSIM
DEVORA-ME O CIÚME DE QUEM TE DEVORA
E A VIRTUDE QUE MINHA,
DEVORA-ME DE TE AMAR CALADO.
ATURDIDO E CANSADO
PERCO-ME EM NOITES A FIO
E NUNCA DESVIO DE TI O PENSAR
INQUIETA-ME TE AMAR EM VÃO
OH! DOCE CENTELHA QUE ME INCENDEIA
E ME ASSEMELHA AO PECADO COMUM.
DESEJAR-TE É PECADO EU SEI;
MAS, TE AMAR CALADO NÃO É PECADO NENHUM.
12.01.1988
AVELI VALDO MODESTO
COLUIO
QUEIMA-ME A PELE RUBRA COM O TEU
CALOR
ROMPA-ME O PEITO DE TANTO AMOR
OLHA-ME COM OLHOS MUDOS
DEIXA-ME ENTREGUE AO CANSAÇO
MOSTRA-ME SEIOS DESNUDOS
CRAVA-ME UNHAS DE AÇO
TOCA-ME COM O TEU VENTRE FRIO
BUSCA O CONFORTO DE AMAR
MATA-ME DE ÂNSIA INQUIETA
POR NÃO PODER TE MATAR
PROSTRA-ME APÁTICO ENFIM
TAL FERA COM BALA ALVEJADO
COM ARMA DE GROSSO CALIBRE
OU PRESA ANIMAL DE MARFIM
AVELI VALDO MODESTO
19/02/1976
A TEIA E A ARANHA
VAIS SOZINHA E NEM VÊS QUE TE ACOMPANHA
O OLHAR DOLENTE DE UM
POETA EM PRECES
INDIFERENTE ASSIM, A
TUDO ESTRANHA
NEM SEI MESMO DIZER COM QUE PARECES
CAÍ COMO INSETO NA SUA EMARANHADA TEIA
E O PIOR É QUE TU NEM SEQUER ME NOTASTE
É A TUA INDIFERENÇA QUE INCENDEIA
PORQUE AO PARTIR NEM ME OLHASTE?
CAÍ COMO INSETO NA SUA EMARANHADA TEIA
E O PIOR É QUE TU NEM SEQUER ME NOTASTE
É A TUA INDIFERENÇA QUE INCENDEIA
PORQUE AO PARTIR NEM ME OLHASTE?
NÃO PODES IMAGINAR A DOR TAMANHA
QUE ME VAI PORQUE TANTO NÃO PADECES
SOZINHO ME DEIXASTES E VAIS SOZINHA
HÁS DE SENTIR MAIS TARDE
O REMORSO DO MAL QUE ME ESPEZINHA
E, VOLTARÁS ENTÃO DE MÁGOAS CHEIA
NO CONTRASTE DA DOR
QUE TANTO ARDE
SERÁS A ARANHA E EU A TEIA.
AVELI VALDO MODESTO
16/01/1968
O LOCAL DA DOR
Sofrer dói
É como algo
que rói diminuindo aos pedaços o ser
Mas, pior que
sofrer é não ver onde dói essa dor
Talvez por ser no interior ou quem sabe, ao redor do
pesar.
E apesar
disso tudo ela vem e nem ao menos espera,
A outra dor abrandar.
Ah, se eu soubesse;
quem dera!
Onde mora esse
mal que assaz desanima,
A melhora eu
pedia a qualquer Avatar.
Mas eu sinto
que há nessa dor, lá no fundo, a essência divina.
A min ‘alma
menina, sequer desconfia que vai renovar.
Um pensar,
um errante no tempo perdido,
Um vacilo
adiante, o evento, sei lá, um arruído.
Um amor
terminado no meio;
Um pedaço de
pão mal servido;
A demora em
um devaneio;
Um caminho pela
contramão;
Um rancor não
abrandado. Um pecado.
Mas enfim uma
luz invocou-me a razão.
Um achado inspirado, uma voz.Lá estava dormindo a indomada algoz.
Encontrei afinal o refúgio que dói a dor.
Ela estava escondida, estacionada, na vaga exclusiva do amor.
Aveli Valdo
Modesto
27/11/2012
ONDE ESTÁ O AMOR?
Caminhar e amar é
difícil, só o tempo esse duo unirá.
Melhor já amar de ofício, assim, sem solicitar.
Talvez esse amor inexista ou quem sabe um dia virá.
Embora não tenha certeza, o melhor é viver, sorrir, sonhar.
Mas venho de outro planeta, e lá também fiquei só.
Será que ele existe em algum lugar do universo?
Ai meu Deus de mim tenha dó.
Será que entre eu e o amor o caminho é inverso?
Mas eu sinto que o amor se avizinha.
Eu preciso pagar para ver
Há de haver outra alma sozinha
Que se achegue sem eu perceber
Por enquanto a min’ alma é vazia
U’a paixão qualquer
alivia
Nem precisa o amor ser perfeito
Do que eu quero pode até ser menor
Se quiser pode vir com defeito
Mas ficar sem amor, é pior.
12/12/79
Aveli Valdo Modesto
O AMOR
O AMOR DESLUMBRA, ACALMA, REFAZ
O AMOR VISLUMBRA, OU MELHOR, ADIVINHA
A FALTA QUE FAZ
O AMOR É SENSATO É POETA E CANTOR
DESAFIA A TRISTEZA E ENFRENTA O TEMOR
O AMOR É VIRTUDE É CANDURA E BELEZA
E
JAMAIS QUEDARÁ DIANTE DA DOR.
ELE É DOCE E ENÉRGICO
É ABERTO OU HERMÉTICO
ELE CALA QUERENDO FALAR
E FALA QUERENDO CALAR
O AMOR É PERDÃO E TEM O CONDÃO DE
SEMPRE SORRIR
E AO PEDIR NÃO SE ACANHA, POIS É PRÁ
DOAR.
O AMOR NÃO ADOECE, NÃO SE ACABA OU
FALECE
O AMOR É CONQUISTA, O AMOR NÃO APARECE
E SE O OPOSTO INSINUA UM MOTIVO
QUALQUER
DISLUMBRA-SE UNO EM CORPO DE MULHER
MODESTO
25.03.1998
A VIDA
A VIDA PENSADA TEM LÓGICA É
RACIONAL.
ELA É SIMPLES, COMPLEXA E ÀS VEZES
NORMAL.
ENTRE ALTOS E BAIXOS ESTÁ SEMPRE
NA MÉDIA
A VIDA PODE ATÉ SER TRAGÉDIA.
E AÍ O SOFRER É FATAL.
TODO BEM DE REPENTE É UM MAL
A ALEGRIA, ACESA NA FACE.
DÁ LOGO LUGAR A UM DISFARCE
É A VIDA QUERENDO CHORAR.
OUTRAS VEZES ELA É PROSA, UM DITADO,
UM IDEAL.
MAS DENOTA UM CONTEXTO NAQUELE
UNIVERSO
VIDA É TEXTO, FICTA OU REAL.
SÓ NÃO DÁ, SENDO PROSA, ESCANDIR NELA
UM VERSO.
É ATÉ RITMADA E MUITO BOA DE VER.
ÀS VEZES TORNA-SE LÚDICA, POR OUTRAS, SEM EMOÇÃO;
SÓ NÃO É SURREALISTA, POIS KANT
TEM SEMPRE RAZÃO.
O BOM, NO ENTANTO DAS LIDAS.
É SUBIR OS DEGRAUS PARTE A PARTE.
PODE SER QUE DEMORE OUTRAS VIDAS
MAS, DEMORE O QUE DEMORAR
MAS, DEMORE O QUE DEMORAR
DESCUBRA NA VIDA UMA ARTE.
A ARTE INFINITA DE AMAR.
A ARTE INFINITA DE AMAR.
AVELI VALDO MODESTO
01/01/2013
RECOMEÇO
SÓ A EMOÇÃO DE AMAR MOVIMENTA
SEM MESMO QUEDAR LEVANTA-SE AUDAZ
DEIXANDO PRÁ TRÁS O QUE NÃO ALIMENTA
A FORÇA DA ALMA JAMAIS PERCEBIDA
EMERGE AGUERRIDA E NOS SATISFAZ
AS ALMAS EMPRENHA DE LUZ E DE PAZ.
ENFIM OUTROS OLHOS DESPERTAM PRÁ VIDA
A MESMA LIDA VAI RECOMEÇAR
UM PENSAR LÁ DO ALTO NA MENTE SE
ANINHA
O OTIMISMO ACANHADO LOGO SE AVIZINHA
DO AMOR ASSANHADO QUERENDO BRINCAR
A ESPERANÇA ANSIOSA TAMBÉM QUER VIGIR
E SEM PERDA DE TEMPO JOCOSA SE DOA
VEM MANSA CHEGANDO SEM NADA PEDIR
AS METAS VINDOURAS NÃO SURGEM À TOA
CORAGEM URGE PARA PROSSEGUIR
CORRER É PRECISO, POIS O TEMPO VOA.
FAÇAMOS O BEM, ESQUECENDO O MAL.
REVEJA OS CONCEITOS E EM TEMPO
TRANSMUTE A ATITUDE MENTAL.
AVELI VALDO MODESTO
01/01/2013
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