O verdadeiro sentido do sucesso

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

ANO NOVO VIDA NOVA?

Ano novo. Para muitos esperanças de dias melhores. As orações, em geral, são para que se tenha, como diz a música atribuída a João Dias, “muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender”. O que não deixa de ser legítimo e oportuno, mas, quando aplicados com a devida maturidade psíquica. A nossa estrada é singular e só a cada um de nós cabe trilhá-la. As pedras no caminho vão surgir e é preciso força para removê-las. E remover essas pedras não significa livrar-se delas, mas superá-las pelo amor. As pedras não devem ser encaradas como um empecilho, mas sim, como oportunidade de crescimento. É preciso ter discernimento para identificar essas oportunidades. As chamas das oportunidades estão sempre se renovando em nossas vidas e um dia podem apagar; urge portanto, aproveitá-las enquanto flamejam. Aos que ainda precisam dos símbolos; que se aferrem a eles mas, que associada a eles, levem em anexo, a vontade sincera da mudança interior e da implantação definitiva do exercício prático do bem. Ano novo é simbólico apenas. Nada muda, tudo continua como dantes na maré de Abrantes. O mundo permanece igual. As guerras, os crimes, as desilusões. Os arquitetos do mal não param de obrar. Em contrapartida, os obreiros do bem, também laboram. Necessário pois, buscarmos nós essa mudança; não nos outros, mas em nós mesmos e isso só depende de nós. Observemos, entretanto, que essa “transformação não ocorrerá num passe de mágica; não. Em a natureza nada ocorre instantaneamente, Não existem saltos miraculosos. Tudo se encadeia, lenta e gradualmente. Até o tão falado salto quântico, quando ocorre é porque já angariou antes a energia necessária, passando por todas as etapas energéticas, até adquirir o novo “status quo”. Ainda que a ciência não possa constatar esse fato no estágio atual”. O ano que se inicia é oportunidade de iniciarmos um período de introspecção e meditação. Darmos o “input” necessário e acelerador da nossa urgente evolução. O cordeiro de Deus o maior inspirador de corações transformados nos conclama há 2015 anos. Toquemo-nos. 29/12/15 Aveli Valdo Modesto

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A VIDA E A ARTE ABSTRATA


Sofrer dói

É como algo que rói diminuindo aos pedaços o ser

Mas, pior que sofrer é não ver onde dói essa dor

Talvez  por ser no interior ou quem sabe, ao redor do pesar.

E apesar disso tudo ela vem e nem ao menos espera,

A outra dor abrandar.

Ah, se eu soubesse; quem dera!

Onde mora esse mal que assaz desanima,

A melhora eu pedia a qualquer Avatar.

Mas eu sinto que há nessa dor, lá no fundo, a essência divina.

A min ‘alma menina, sequer desconfia que vai renovar.

Um pensar, um errante no tempo perdido,

Um vacilo adiante, o evento, sei lá, um arruído.

Um amor terminado no meio;

Um pedaço de pão mal servido;

A demora em um devaneio;

Um caminho pela contramão;

Um rancor não abrandado. Um pecado.

Mas enfim uma luz invocou-me a razão.

Um achado inspirado, uma voz.


Lá estava dormindo a  indomada algoz.

Encontrei afinal o refúgio que dói a dor.

Ela estava escondida, estacionada, na vaga exclusiva do amor.


Aveli Valdo Modesto

27/11/2012