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A OMS Organização Mundial de Saúde, divulgou recentemente
que a depressão não é uma doença exclusiva do pobre ou dos que carecem de afeto
de alguma forma. A referida Organização de Saúde dá a seguinte informação: “A
depressão grave revela-se um problema de saúde pública em todas as regiões do
mundo e tem ligações com as condições sociais em alguns países”. Ora, podemos
perceber, através do noticiário midiático, que artistas e famosos de um modo
geral que demonstram ter uma vida saudável e feliz é de repente, acometido por
depressão grave enveredando por caminhos tortuosos chegando até à morte em vida
por não saber ou não querer encontrar o caminho de volta. Isso sem contar os
parentes e amigos próximos que são acometidos pelo que chamo de lapso moral, que contagia os circundantes, revelando-se numa verdadeira chaga da humanidade atual, deixando-nos com a sensação terrível
de impotência total diante da problemática. O estudo, feito em 2011, coordenado
pelo sociólogo Ronald Kessler, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos
conclui que, aproximadamente 14,6% da população dos países com alta renda já
tiveram depressão. Já entre o grupo de renda baixa e média, 11,1% das pessoas
apresentaram o distúrbio em algum momento da vida. A maior prevalência no ano
anterior à pesquisa foi registrada no Brasil, com 10,4%, e a menor no Japão,
com 2,2%. Além disso, os pesquisadores observaram que nos países mais ricos a
idade média de início dos episódios de depressão é 25,7 anos, contra os 24 anos
dos menos desenvolvidos.
Que possamos prestar atenção em algumas
colocações que farei a seguir, para as quais solicito dos senhores que abram as
mentes e os corações para receberem, sem preconceitos e ou julgamentos
precipitados:
Há nos seres humanos de uma forma generalizada, uns com maior,
outros com menor intensidade, sentimentos como o orgulho e o egoísmo, dos quais
derivam todos os outros equívocos morais que nos assomam tais quais: vaidade,
prepotência, ciúmes, arrogância, o apego etc. Explicando: o orgulho de que falo
não é aquele sentimento plausível o qual suscita em um pai ou em uma mãe a
sensação de dever cumprido, de alegria pelo sucesso de um filho ou filha.
Aquela sensação que dizem sentir, por exemplo quando, depois de muito esforço,
veem o filho colar grau em uma faculdade que tanto almejava. Não, não é esse
sentimento. O sentimento de orgulho a que me reporto é aquele que expressa o
homem ou a mulher quando vislumbra o outro, seu semelhante, como um ser
inferior, consequentemente sentindo-se superior, fazendo de tudo para deixar
isso bem claro. É aquele sentimento que norteia as pessoas que não dão o “braço
a torcer” quando é flagrado em erro. Esse é o orgulho a que me reporto. O
contrário desse orgulho é a humildade, mas a humildade sem subserviência, sem
bajulação, sem pieguismo. Virtude essa que reconhece o erro e analisa a crítica
com bom senso buscando corrigir o erro se houver. A pessoa tem ciência de que erro e acerto não é
“privilégio” de ninguém. A pessoa humilde é sábia e, portanto, conhecedora de
que todos são passiveis de equívocos em algum momento da vida. O orgulhoso não
vê esse lado da moeda.
Já o egoísta é aquele que só enxerga a si próprio e mais
ninguém. Ele é ou acha que é, o centro do universo e que todas as atenções
devem ser voltadas para ele. O egocentrista não enxerga seus próprios defeitos
nem o mal que faz aos outros muito menos o bem que deixa de fazer. O ser que
abriga em si essas duas doenças da alma, o orgulho e o egoísmo, ao ser
contrariado nas suas expectativas, nas suas vontades egoísticas; não podendo
satisfazê-las, entra em um processo de introspecção profunda; que nada mais é
do que o acirramento e a manifestação explícita, de um sentimento individualista
privado, associado a culpas e outros transtornos em voga na psicologia moderna.
Isso leva o indivíduo a priorizar-se em relação aos outros, iniciando aí o
processo depressivo onde ele prima por chamar a atenção sobre si mesmo,
assumindo um comportamento de auto piedade de autopunição. Durante esse
processo ele começa a falar, não com palavras, mas com atitudes e
comportamentos sombrios que provocam, sem dúvida, nas pessoas que o rodeia o
desejo de massagear o seu ego, de tirá-lo daquela situação extremamente
constrangedora em que se encontra. É como se ele dissesse: - Olha como eu estou
sofrendo. Vocês não me notam? A minha cruz, o meu pesar é maior que o de todo o
universo etc. Ou seja, a pessoa vitimada
por esse transtorno coloca as setas das atenções todas voltadas para si e
enclausura-se. A cura para esse mal sorrateiro que, inegavelmente faz a pessoa
sofrer de fato, é fazê-la entender que é necessário mudar o sentido das setas.
É preciso fazê-la vislumbrar um novo horizonte onde as setas devem ser voltadas
para um mundo exterior que não está dentro dele. Que existem pessoas que
precisam dele, não mais sentir piedade de si mesmo, mas sair de si e buscar
quem precisa de ajuda, ou seja, ajudando-se ajudando os outros. Chico Xavier dizia
que quando estava muito deprimido, dirigia-se às favelas… Voltava de lá
reanimado… Não estaria Chico tratando ‘sua’ depressão? Isso nos reporta a
grande máxima que o grande Mestre da humanidade nos ensinou: “ Fora da Caridade
não há Salvação”.
31.03.2015 Aveli Valdo Modesto
PALCO DA VIDA
Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado
algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
E você pode evitar que ela vá a falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por
você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz
não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas
batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir
sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos
fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar
alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de
todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se
tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que
injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e
simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar eu errei.
É ter ousadia para dizer me perdoe.
É ter sensibilidade para expressar eu preciso de você.
É ter capacidade de dizer eu te amo.
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades
para você ser feliz . . .
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma
vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo
imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o
contrário.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo . . .
Erich Fromm
PLANETA TERRA
Agradeço a minha
terra querida
Lar universal que me acolheu
Deu-me oportunidade de mais uma vida
Morada ímpar que Deus concebeu.
Revesti-me de nova e tênue roupagem
E vesti novo corpo sutil
Na matéria assumi nova imagem
Um espírito aqui ressurgiu
Amei nascer nesse globo e aqui adoro viver.
Onde o bem ainda fraqueja, mas não tarda se estabelecer.
Escola da vida, seara de luta do trabalhador
Onde sofrer é opção de quem não escolheu o amor
Nascer, renascer e progredir eternamente
Resume assim a lei do progresso na reencarnação
Impossível tudo aprender numa vida somente
Por isso aqui estou nesse mundo em transição
Aveli Valdo Modesto