O verdadeiro sentido do sucesso

segunda-feira, 25 de abril de 2016

MINHA ADORADA MÃEZINHA

Mãe que é luz, mãezinha querida, és tu um ser magnânimo, 
Tudo em ti lembra ânimo, tudo em ti lembra vida.
És na terra o amor mais sublime, que nos aproxima de Deus.
Nada que eu diga exprime, o brilho dos olhos teus. 
És força presente, és amor e acalanto. 
Mãe que sofre escondida ocultando o seu pranto. 
Quando saio à noite me espera e em noite fria me aquece. 
Mãe que vira uma fera se alguém me humilha ou aborrece. 
Agasalha-me à noite se o frio se avizinha. 
Sempre adivinha tudo que quero.
De ti minha mãe, muito amor sempre espero 
Nunca te deixarei sozinha. 
Mesmo que morras um dia, sempre estarei contigo.
Mas sei que a morte não existe e um bom filho jamais desiste 
De ao lado da mãe estar. 
Se fores mãezinha, daqui prá outro lugar.
Vou falar com O Pai do céu, que deixe cair o véu 
E eu volte contigo a morar. 

08.05.16 

MODESTO AVELI VALDO

PLANETA TERRA
Oh minha terra querida!
Lar universal que me acolheu.
Provendo-me com mais uma vida
Morada ímpar que Deus concebeu.
Ao partir revesti-me de tênue roupagem.
Ao voltar, corpo menos sutil.
Na matéria assumi nova imagem
A persona aqui ressurgiu
Amei nascer nesse globo e aqui adoro viver.
Onde o lar doce lar pode ser de amargo sabor.
Aqui onde o bem ainda perde, não tarda a vencer.
E sofrer é opção de quem não tem amor.
Nascer, renascer e progredir eternamente;
Resume assim a lei do progresso na reencarnação.
Impossível tudo aprender numa vida somente;
Por isso aqui estou nesse plano em transição.

Aveli Valdo Modesto
















A DEPRESSÃO E SUAS CAUSAS

 A OMS Organização Mundial de Saúde, divulgou recentemente que a depressão não é uma doença exclusiva do pobre ou dos que carecem de afeto de alguma forma. A referida Organização de Saúde dá a seguinte informação: “A depressão grave revela-se um problema de saúde pública em todas as regiões do mundo e tem ligações com as condições sociais em alguns países”. Ora, podemos perceber, através do noticiário midiático, que artistas e famosos de um modo geral que demonstram ter uma vida saudável e feliz é, de repente, acometido por depressão grave enveredando por caminhos tortuosos chegando até à morte em vida por não saber ou não querer encontrar o caminho de volta. Isso sem contar os parentes e amigos próximos que são acometidos pelo que chamo de lapso moral, uma verdadeira chaga da humanidade atual, deixando-nos com a sensação terrível de impotência total diante da problemática. O estudo, feito em 2011, coordenado pelo sociólogo Ronald Kessler, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos conclui que, aproximadamente 14,6% da população dos países com alta renda já teve depressão. Já entre o grupo de renda baixa e média, 11,1% das pessoas apresentou o distúrbio em algum momento da vida. A maior prevalência no ano anterior à pesquisa foi registrada no Brasil, com 10,4%, e a menor no Japão, com 2,2%. Além disso, os pesquisadores observaram que nos países mais ricos a idade média de início dos episódios de depressão é 25,7 anos, contra os 24 anos dos menos desenvolvidos. Leitores amigos, que possamos prestar atenção em algumas colocações que farei a seguir, para as quais solicito dos senhores que abram as mentes e os corações para receberem, sem preconceitos e ou julgamentos precipitados. Há nos seres humanos de uma forma generalizada, uns com maior, outros com menor intensidade, sentimentos como o orgulho e o egoísmo, dos quais derivam todos os outros equívocos morais que nos assomam tais quais: vaidade, prepotência, ciúmes, arrogância etc. Explicando: o orgulho de que falo não é aquele sentimento plausível o qual suscita em um pai ou em uma mãe a sensação de dever cumprido, de alegria. Aquela sensação que dizem sentir, por exemplo quando, depois de muito esforço, veem o filho colar grau em uma faculdade que tanto almejava. Não, não é esse sentimento. O sentimento de orgulho a que me reporto é aquele que expressa o homem ou a mulher quando vislumbra o outro, seu semelhante, como um ser inferior, consequentemente sentindo-se superior, fazendo de tudo para deixar isso bem claro. É aquele sentimento que norteia as pessoas que não dão o “braço a torcer” quando é flagrado em erro. Esse é o orgulho a que me reporto. O contrário desse orgulho é a humildade, mas a humildade sem subserviência, sem bajulação, sem pieguismo. Virtude essa que reconhece o erro e dá o “braço a torcer” porque a pessoa tem ciência de que errar não é “privilégio” de ninguém. A pessoa humilde é sábia e, portanto, conhecedora de que todos são passiveis de equívocos em algum momento da vida. Já o egoísta é aquele que só enxerga a si próprio e mais ninguém. Ele é acha que é o centro do universo e que todas as atenções devem ser voltadas para ele. O egocentrista não enxerga seus próprios defeitos nem o mal que faz aos outros muito menos o bem que deixa de fazer. O ser que abriga em si essas duas doenças da alma, o orgulho e o egoísmo, ao ser contrariado nas suas expectativas, nas suas vontades egoísticas; não podendo satisfazê-las, entra em um processo de introspecção profunda; que nada mais é do que o acirramento e a manifestação explícita, de um sentimento individualista privado, associado a culpas e outros transtornos em voga na psicologia moderna. Isso leva o indivíduo a priorizar-se em relação aos outros, iniciando aí o processo depressivo onde o indivíduo prima por chamar a atenção sobre si mesmo, assumindo um comportamento de auto piedade de autopunição. Durante esse processo ele começa a falar, não com palavras, mas com atitudes e comportamentos sombrios que provocam, sem dúvida, nas pessoas que o rodeia o desejo de massagear o seu ego, de tirá-lo daquela situação extremamente constrangedora em que a pessoa se encontra. É como se ele dissesse: - Olha como eu estou sofrendo. Vocês não me notam? A minha cruz, o meu pesar é maior que o de todo o universo etc. Ou seja, a pessoa vitimada por esse transtorno coloca as setas das atenções todas voltadas para si e enclausura-se. A cura para esse mal sorrateiro que, inegavelmente faz a pessoa sofrer de fato, é fazê-la entender que é necessário mudar o sentido das setas. É preciso fazê-la vislumbrar um novo horizonte onde as setas devem ser voltadas para um mundo exterior que não está dentro dele. Que existem pessoas que precisam dele, não mais sentir piedade de si mesmo, mas sair de si e buscar quem precisa de ajuda, ou seja, ajudando-se ajudando os outros. Chico Xavier dizia que quando estava muito deprimido, dirigia-se à favelas… Voltava de lá reanimado… Não estaria Chico tratando ‘sua’ depressão? Isso nos reporta a grande máxima que o grande Mestre da humanidade nos ensinou: “ Fora da Caridade não há Salvação”.


 31.03.2015 Aveli Valdo Modesto

PALCO DA VIDA

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
E você pode evitar que ela vá a falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar eu errei.
É ter ousadia para dizer me perdoe.
É ter sensibilidade para expressar eu preciso de você.
É ter capacidade de dizer eu te amo.
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz . . .
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo . . .
Erich Fromm



PLANETA TERRA
 Agradeço a minha terra querida
Lar universal que me acolheu
Deu-me oportunidade de mais uma vida
Morada ímpar que Deus concebeu.
Revesti-me de nova e tênue roupagem
E vesti novo corpo sutil
Na matéria assumi nova imagem
Um espírito aqui ressurgiu
Amei nascer nesse globo e aqui adoro viver.
Onde o bem ainda fraqueja, mas não tarda se estabelecer.
Escola da vida, seara de luta do trabalhador
Onde sofrer é opção de quem não escolheu o amor
Nascer, renascer e progredir eternamente
Resume assim a lei do progresso na reencarnação
Impossível tudo aprender numa vida somente
Por isso aqui estou nesse mundo em transição

Aveli Valdo Modesto












sábado, 2 de abril de 2016

SOMENTE HOJE


Homenagem a Chico Xavier
SOMENTE HOJE
SOMENTE HOJE QUERIA TE OUVIR APENAS DIZER:
NUNCA, JAMAIS OLVIDES
DO MEU AMOR NÃO DUVIDES,
MESMO DEPOIS QUE EU MORRER.
SOMENTE HOJE, EM COLÓQUIO FRATERNO.
GRITA-ME BEM BAIXINHO:
MEU AMOR POR TI É ETERNO!
QUE NUNCA ME DEIXARÁS SOZINHO.
SOMENTE HOJE DECLARES: SOFRO COM A TUA DEMORA.
E MORRO SE FORES EMBORA.
SOU A ALMA DA TUA ALMA.
QUE MINHA SIMPLES PRESENÇA TE ACALMA.
SOMENTE HOJE  ABRACA-ME FORTE.
E DIGA QUE TEVE SORTE
DE NESSA VIDA ENCONTRAR
ALGUÉM TÃO FÁCIL DE AMAR
MAS OUÇA COM MUITA ATENÇÃO
QUERO DIZER -TE POR FIM
AINDA QUE TU DIGAS NÃO
TE AMAREI MESMO ASSIM.
02/04/16
AVELI VALDO MODESTO

quarta-feira, 23 de março de 2016

ONDE ESTÁ O AMOR?



O amor. Onde será que ele está?
Eu busco essa bênção em todo lugar.
Tem gente que busca tanto e, não achando desiste.
Às vezes eu fico pensando, será que em verdade ele existe?
Argumento comigo mesmo; como então ser feliz vou querer?
Eu tento, mas não consigo entender.
Não tem como parar de pensar,
Como querer ser feliz sem amar?
Como posso afinal ser feliz? Onde encontrar o amor verdadeiro?
Pensei até que era só ter de dinheiro.
Pensei também que o prazer solucionava a questão.
Essa forma de pensar, causou-me enorme decepção.
Na religião tentei encontrá-lo então.
Mas, sequer amava o irmão.
Tudo, até o meu proceder parecia anormal.
O deus que pregavam não era racional.
Mudei então a atitude mental e tentei encontrá-lo na flor.
Seria na natureza o conluio com o amor?
Onde posso encontrá-lo afinal?
Será mesmo que é fora ou dentro de mim?
O amor, que me ouvia, respondeu sem demora,
Deixando-me a paz que eu nunca senti:
-Pare de buscar-me lá fora
Não vê que estou dentro de ti?
23/03/16

Aveli Modesto

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A VIDA

A vida é cheia de sobressalto, 
Tem dias que sobe o nosso astral
E quando estamos lá no alto,
Despencamos de repente, juntos com o temporal.
Ah essa vida! Sempre sorrateira.
Caminhamos “pari passu” com o tempo e o saber.
As vezes nos perdemos fazendo tanta besteira.
Mas faz parte da vida, errar também é viver.
E quando a vida se zanga bate na gente com força.
E dói, dói tanto que às vezes, faz com que a alma contorça.
É a vida, qual professora, ensinando com perfeição;
A diante de dois caminhos, tomar a melhor decisão.
A vida, enfim, nunca faz regredir, ao contrário, ela faz avançar.
Ensina-nos a buscar, de pronto, o sucesso.
Se não atrasa, tampouco ela pula etapas ao adiantar.
Sempre fiel às leis, no caso, a lei do progresso.
Aveli Valdo Modesto

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

ANO NOVO VIDA NOVA?

Ano novo. Para muitos esperanças de dias melhores. As orações, em geral, são para que se tenha, como diz a música atribuída a João Dias, “muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender”. O que não deixa de ser legítimo e oportuno, mas, quando aplicados com a devida maturidade psíquica. A nossa estrada é singular e só a cada um de nós cabe trilhá-la. As pedras no caminho vão surgir e é preciso força para removê-las. E remover essas pedras não significa livrar-se delas, mas superá-las pelo amor. As pedras não devem ser encaradas como um empecilho, mas sim, como oportunidade de crescimento. É preciso ter discernimento para identificar essas oportunidades. As chamas das oportunidades estão sempre se renovando em nossas vidas e um dia podem apagar; urge portanto, aproveitá-las enquanto flamejam. Aos que ainda precisam dos símbolos; que se aferrem a eles mas, que associada a eles, levem em anexo, a vontade sincera da mudança interior e da implantação definitiva do exercício prático do bem. Ano novo é simbólico apenas. Nada muda, tudo continua como dantes na maré de Abrantes. O mundo permanece igual. As guerras, os crimes, as desilusões. Os arquitetos do mal não param de obrar. Em contrapartida, os obreiros do bem, também laboram. Necessário pois, buscarmos nós essa mudança; não nos outros, mas em nós mesmos e isso só depende de nós. Observemos, entretanto, que essa “transformação não ocorrerá num passe de mágica; não. Em a natureza nada ocorre instantaneamente, Não existem saltos miraculosos. Tudo se encadeia, lenta e gradualmente. Até o tão falado salto quântico, quando ocorre é porque já angariou antes a energia necessária, passando por todas as etapas energéticas, até adquirir o novo “status quo”. Ainda que a ciência não possa constatar esse fato no estágio atual”. O ano que se inicia é oportunidade de iniciarmos um período de introspecção e meditação. Darmos o “input” necessário e acelerador da nossa urgente evolução. O cordeiro de Deus o maior inspirador de corações transformados nos conclama há 2015 anos. Toquemo-nos. 29/12/15 Aveli Valdo Modesto