Ontem eu acordei com uma vontade enorme de agradecer ao sol,
ao mar ao vento.
Acordei sentindo-me invadido pelo amor divino e sorri qual
menino mimado.
Queria espalhar pelo mundo afora o meu verbo irrisório de
contentamento.
A tentativa inútil de avoar a Deus deixava-me a alternativa única
de orar prosternado.
Ciente e calado deitava-me em mente a vagar. O hálito
inusitado do amor invadia-me o ser.
Quase que sem querer esbocei um sorriso vago e total
plenitude tomou conta de mim.
Ah! Que sensação de valor intrínseco. Eu e O Pai traçando
união. Agora sei o que é exceler.
E no limiar de infinita grandeza, desvinculo-me a sorrir do
eventual, libertei-me enfim.
Sendo assim, deixo um ensinamento. Não adianta querer se
iludir nem querer enganar a si mesmo.
Se quisermos enfim transcender é preciso fortalecer a
vontade firme, é preciso querer.
Pois se unirmos vontade, energia e fé, o infinito é pequeno
para nos conter.
É preciso entender que se assim não agirmos, ao invés de
crescer, vagaremos a esmo.
Agradeçamos Ao Pai por tudo que somos, pois o que temos é
efêmero e passageiro.
Aprendamos ligeiro a vencer o obstáculo, vivenciando o
espetáculo universal.
Que possamos não apenas remover as pedras do caminho, mas
burilá-las primeiro.
Veremos então o amor ressurgir em todo seu esplendor, sobrepondo-se
ao mal.
Início da primavra/2016
Aveli Modesto
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