Que
chato esse meu coração.
Vez
em quando acelera querendo perdão;
Quando
em vez ele pára se alguém dá amor;
No
entanto é um covarde diante da dor.
Vou
trocar de mal com esse bobão,
Não
sabe nem dizer o que quer.
Está
sempre escondendo o que sente.
Mesmo
ferido de morte,
Se
questionado ele mente.
Ele
chora se alguém vai embora
Ai quanta falta de sorte.
Ai quanta falta de sorte.
Está sempre
rendido ao amor que demora.
Em contenda ele perde, apanha e chora,.
Mas
eu sei também quando é manha.
Ele
quer me matar de vergonha,
Ou
então quer matar-me de amor.
Que
insensato esse meu coração;
Tal
qual a tragédia Julieta e Romeu,
Morre
sempre no fim da paixão.
Que
ingênuo esse coração meu.
Ah!
eu não quero mais esse infame;
Vou
doá-lo a quem o acolher.
Queira Deus
seja alguém que o ame.
Vou até fazer o liame,
Em
matéria de amor ele é muito difícil
E
ainda por cima costuma doer.
Apesar
disso, coitado, eu não posso negar;
Ele
tira de letra o ofício.
Vou
doá-lo seja lá a quem for.
Qualquer
um que o quiser receber
Eu só peço um grande favor:
Não
faça o bichinho sofrer.
14/09/1981
Aveli
valdo Modesto
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