SER FELIZ: DE MIM PARA VOCÊ UM CONVITE; DE DEUS PARA NÓS UMA LEI.
O verdadeiro sentido do sucesso
domingo, 23 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
LIBERDADE
A liberdade tem sido almejada por muitos e poucos a compreendem,
todos buscam a tal “liberta quae sera tamen” de qualquer forma, acreditando e
com razão, que uma vez liberto a felicidade é sequencial. O problema começa
quando buscamos a liberdade atabalhoadamente, de qualquer forma, confundindo as
liberdades ou ignorando-as pela sutilidade que muitas vezes as emolduram.
Cada canto do mundo interpreta a liberdade ao seu bel prazer.
Na França, com a Revolução Francesa Eugène Delacroix emoldurou a sugestiva e bela pintura “A Liberdade
Guiando o Povo” (em francês: La Liberté guidant le peuple) que o autor achou pertinente para traduzir o
momento histórico no seu pais. No Brasil entende-se como liberdade diferente da
liberdade entendida nos EEUU, que diverge da China, que é diversa da Itália e
assim por diante. Os Hebreus achavam que a bendita liberdade viria com a chegada
do Messias, enviado por Deus, em uma carruagem de fogo que os libertariam do jugo
Romano. Porque essa divergência tão grande sobre esse tema? Afinal, o que é ser
livre?
A Constituição Federal do Brasil, conhecida como
“Constituição Cidadã” deixa evidenciada no art. 5º, a preocupação que os
Constituintes tinham com a liberdade e a democracia no estado brasileiro. Instrui-nos
o inciso VI: É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o
livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e a suas liturgias; no IV - é livre
a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX - é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de
censura ou licença. E por último e o mais importante no que toca ao físico, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal.
Observa-se, nesses incisos a tentativa de abranger todos os
tipos possíveis de liberdade. Inclusive a de consciência. Só que tem um
detalhe, as leis não têm o condão de efetivar e controlar atitudes. São apenas
normas que, mesmo apresentando nos tipos que as compõem as cominações penais
legais, não são suficientes para impedirem a infração. No que tange à matéria,
portanto, tudo é imprevisível, é inconstante e mutável. Permanecem inalteradas,
em assim sendo, as limitações econômicas, sociais, legais e psicológicas.
Há que se admitir a liberdade, no sentido restrito, ou seja,
da individualidade do ser que não apresenta controvérsia. Resta lembrar que o
direito de um termina quando começa o direito do outro, ou seja, a liberdade de
um é sempre limitada pelo direito do outro.
Em se tratando de um planeta onde tudo é relativo, inclusive
o livre arbítrio, há de se admitir que tenhamos também, relativamente cerceadas,
as vontades que adentram as vontades alheias.
Resta-nos o entendimento de que a liberdade real está no
âmago do ser. A Neofobia, o medo do novo, nos impede de avaliar novas ideias e
preferirmos nos manter arraigados ao campo sensorial mais básico prescindindo
da transcendência para ir além.
04/06/2013
Aveli Valdo Modesto
domingo, 12 de maio de 2013
POEMA DAS MÃES
Mãe nossa que estás na terra.
Sinonímia do amor que O Pai enviou.
És tu a seta do afeto que atinge
direto meu coração.
Que dorme acordada velando meu ser,
Cuja vigília jamais se encerra.
Vejo-te em meus sonhos transcendendo
o vão,
Sempre ao meu lado zelando por mim.
Mãe é assim, explicita o verbo doar.
Mesmo distante intui-me a presença,
E quando pertinho transborda de amor.
Mãe é divina é poesia, verso, é prosa.
Não importa o nome, Maria, Joana ou
Rosa,
É sempre uma flor que enfeita o recinto
Colore as manhãs perfumando-as de
amor.
É guerreira, ela é Pró, ela sempre
advinha o que sinto.
Clareia-me na escuridão.
Mãe é a reta traçada entre o céu e a terra.
A menor distância entre Criador e
criatura.
Depois de Jesus, ninguém vai ao Pai
senão por ela.
Mãe é a emissária de Deus em missão.
Ave mãezinha em natura.
Aveli Valdo Modesto
12/05/13
sexta-feira, 15 de março de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
CORAÇÃO BOBÃO
Que
chato esse meu coração.
Vez
em quando acelera querendo perdão;
Quando
em vez ele pára se alguém dá amor;
No
entanto é um covarde diante da dor.
Vou
trocar de mal com esse bobão,
Não
sabe nem dizer o que quer.
Está
sempre escondendo o que sente.
Mesmo
ferido de morte,
Se
questionado ele mente.
Ele
chora se alguém vai embora
Ai quanta falta de sorte.
Ai quanta falta de sorte.
Está sempre
rendido ao amor que demora.
Em contenda ele perde, apanha e chora,.
Mas
eu sei também quando é manha.
Ele
quer me matar de vergonha,
Ou
então quer matar-me de amor.
Que
insensato esse meu coração;
Tal
qual a tragédia Julieta e Romeu,
Morre
sempre no fim da paixão.
Que
ingênuo esse coração meu.
Ah!
eu não quero mais esse infame;
Vou
doá-lo a quem o acolher.
Queira Deus
seja alguém que o ame.
Vou até fazer o liame,
Em
matéria de amor ele é muito difícil
E
ainda por cima costuma doer.
Apesar
disso, coitado, eu não posso negar;
Ele
tira de letra o ofício.
Vou
doá-lo seja lá a quem for.
Qualquer
um que o quiser receber
Eu só peço um grande favor:
Não
faça o bichinho sofrer.
14/09/1981
Aveli
valdo Modesto
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
PROIBIDO
QUERO – TE ÚNICA EM MEUS SONHOS
MULHER QUE ANSEIO EM VIDA
MULHER PROIBIDA ESPERA O PORVIR
AMOR QUE GRITA EM MIM
ÉS TU QUE NEM PODES ME OUVIR
EXPLODE-ME A ALMA AO CALAR O DESEJO
ARDE-ME O PEITO GRITANDO-TE ASSIM
DEVORA-ME O CIÚME DE QUEM TE DEVORA
E A VIRTUDE QUE MINHA,
DEVORA-ME DE TE AMAR CALADO.
ATURDIDO E CANSADO
PERCO-ME EM NOITES A FIO
E NUNCA DESVIO DE TI O PENSAR
INQUIETA-ME TE AMAR EM VÃO
OH! DOCE CENTELHA QUE ME INCENDEIA
E ME ASSEMELHA AO PECADO COMUM.
DESEJAR-TE É PECADO EU SEI;
MAS, TE AMAR CALADO NÃO É PECADO NENHUM.
12.01.1988
AVELI VALDO MODESTO
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