SER FELIZ: DE MIM PARA VOCÊ UM CONVITE; DE DEUS PARA NÓS UMA LEI.
O verdadeiro sentido do sucesso
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terça-feira, 11 de março de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
A VIDA E A ARTE ABSTRATA
Sofrer dói
É como algo
que rói diminuindo aos pedaços o ser
Mas, pior que
sofrer é não ver onde dói essa dor
Talvez por ser no interior ou quem sabe, ao redor do
pesar.
E apesar
disso tudo ela vem e nem ao menos espera,
A outra dor abrandar.
Ah, se eu soubesse;
quem dera!
Onde mora esse
mal que assaz desanima,
A melhora eu
pedia a qualquer Avatar.
Mas eu sinto
que há nessa dor, lá no fundo, a essência divina.
A min ‘alma
menina, sequer desconfia que vai renovar.
Um pensar,
um errante no tempo perdido,
Um vacilo
adiante, o evento, sei lá, um arruído.
Um amor
terminado no meio;
Um pedaço de
pão mal servido;
A demora em
um devaneio;
Um caminho pela
contramão;
Um rancor não
abrandado. Um pecado.
Mas enfim uma
luz invocou-me a razão.
Um achado inspirado, uma voz.Lá estava dormindo a indomada algoz.
Encontrei afinal o refúgio que dói a dor.
Ela estava escondida, estacionada, na vaga exclusiva do amor.
Aveli Valdo
Modesto
27/11/2012
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
A TI
Queda–me a alma o fulgir dos olhos teus.
Fere-me o brio o fulgor da tua luz.
Tu és um presente dado por Deus.
O universo a ti me conduz.
Ó dádiva que tanto anseio.
E nunca logro achar um meio,
De unir minha alma a tua.
Talvez não seja agora,
Não sei o dia, nem mesmo a hora.
Mas sei que acharei, cedo ou tarde,
No infinito distante ou aqui.
Por certo estarei no rumo.
E, como o Mestre falou ao Pai, eu falarei também a ti.
Tu e eu meu amor, somos UNO.
Aveli Valdo Modesto
Fere-me o brio o fulgor da tua luz.
Tu és um presente dado por Deus.
O universo a ti me conduz.
Ó dádiva que tanto anseio.
E nunca logro achar um meio,
De unir minha alma a tua.
Talvez não seja agora,
Não sei o dia, nem mesmo a hora.
Mas sei que acharei, cedo ou tarde,
No infinito distante ou aqui.
Por certo estarei no rumo.
E, como o Mestre falou ao Pai, eu falarei também a ti.
Tu e eu meu amor, somos UNO.
Aveli Valdo Modesto
domingo, 27 de outubro de 2013
Einstein uma vez perguntou a um amigo poeta:
Como trabalha um poeta?
Como assim? Perguntou o amigo.
Quero dizer, como vem a concepção de um poema?
Não sei, eu apenas sinto. Ela simplesmente surge. Respondeu o amigo.
Esta surgiu:
Como trabalha um poeta?
Como assim? Perguntou o amigo.
Quero dizer, como vem a concepção de um poema?
Não sei, eu apenas sinto. Ela simplesmente surge. Respondeu o amigo.
Esta surgiu:
A INCOMPLETUDE
Como o outono,
aguardo o verão me aquecer.
Como a incerteza,
anseio poder te encontrar.
Como a aranha, armo
a teia prá te emaranhar.
Como as trevas,
anseio com urgência uma luz.
Pela trilha que
guia, sigo o caminho que a ti me conduz.
Como a dúvida que
rói, busco com ânsia aprender.
Como a tristeza
que dói, curvo-me amargurado.
Como a noite
escura, anseio o alvorecer.
Com a incompletude
a doer, peço prá ser curado.
Como o rancor que amargura, corro à oração que acalma.
Como o calceta a
caminho, busco a libertação da alma.
Como a angústia que imanta,
busco leite e mel do Hebreu.
Com o amor que encanta, aguardo apenas um beijo teu.
Aveli Modesto
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
EU VENCI O MUNDO
AO PERDOAR AFIRMO QUE VENÇO,
COM A FORÇA DO BEM A CONTENDA COM O
MAL.
FRACO NA LINHA DO TEMPO,
SUCUMBI DIANTE DO AMOR.
PARECIA SABER QUE IA PERDER.
QUEDEI DOMINADO, MORTO E CAUSAL,
JÁ NEM SEQUER FAZIA-ME OUVIR.
ERA A VOZ DO ORGULHO A IRONIZAR,
E AGORA AGONIZO SEM PODER NEM FALAR.
NAS VIVÊNCIAS DO TEMPO QUE FOI.
NAS VIVÊNCIAS DO TEMPO QUE FOI.
HOJE MAIS CRENTE NO ESPERADO DEVIR,
DO ONTEM QUE LEMBREI COM PESAR.
SENTIREI A DESDITA DO ERRO MORDAZ.
SENTIREI A DESDITA DO ERRO MORDAZ.
DO AMOR QUE LESEI, IMPLORO PERDÃO.
MERA RECORDAÇÃO OU GRAVE LIÇÃO, FICOU
PARA TRAZ,
JAMAIS TERÁ NOVA EDIÇÃO.
JAMAIS PODEREI RETORNAR.
REPORTO-ME AGORA AO QUE VAI DESPERTAR.
NOVOS EMBATES, DECERTO, VIRÃO.
NA HORA "H" PARTIREI,
RELATIVIZAREI A QUESTÃO,
E O MESTRE IREI IMITAR.
QUANDO NÃO MAIS AQUI ESTIVER.
E SEM TARTAMUDEAR DIGO AO MUNDO,
E, APENAS PARA INFORMÁ-LO:
PRIMEIRO QUE EU NÃO MORRI.
SEGUNDO, QUE EU O VENCI.
02/09/2013
AVELI VALDO MODESTO
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
AMOR ETERNO
Já não me
contenta a paixão vã
Dessas que a
juventude acende e nela mesmo se apaga.
Não quero
mais o amor pequenino,
Desses que a
gente vê no menino.
Eu quero um
amor graúdo, desses com conteúdo;
Que nem
mensurar se pode.
Quero um amor
infinito, que não seja apenas bonito.
Que arrebata
apesar de sereno,
Que acaudala
apesar de ameno.
Eu quero um
amor sem retorno, belo, que enfeite a paixão.
Não como um
simples adorno;
Mas que me
enleve com os pés no chão.
Um amor que
se vê com os olhos da alma,
Que o
sentimos com calma, aquecer como o sol,
Alisar como
a brisa e beijar como a ave,
Que plaina
suave em coluio com a flor.
Eu quero um
amor efetivo, leve, alusivo à candura.
Dos que
ignoram a dor e deixam a alma pura.
Quero ao
amor dedicar-me; jamais deixá-lo mornar.
Ah! o amor,
jamais ele deve esfriar,
Mesmo sem
chama ele ferve.
Jamais se
aparta nem morre;
Tal qual o
poeta, orador e a verve,
O amor
jamais esmaece, tal cor quando se diz que morre.
Às vezes até
adoece, e parece perder o norte.
Ainda assim ele
vela o outro amor quando dorme.
E o ilumina
com um brilho enorme,
Mesmo quedo
ainda assim ele é forte.
Ante as
rusgas e farpas do orgulho,
Ele é manso,
pacífico, ele é terno.
Pois sabe
que o amor que ele ama
É durável,
infinito e eterno.
Aveli Valdo
Modesto
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